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Obras não registram aumentos de casos de Covid-19

Foto: Divulgação/CBIC
Apesar do crescimento do número de casos de Covid-19 no Estado de São Paulo e no País, os canteiros de obras continuam registrando um percentual ínfimo de suspeitos e confirmados da doença. Os dados são da 28ª Pesquisa “Conhecendo as Ações das Construtoras Paulistas no Combate à Covid-19”, realizada semanalmente pelo Sindicato da Construção Civil do Estado de São Paulo (SindusCon-SP) e Sindicato da Habitação (Seconci-SP). Os casos suspeitos oscilaram de 0,09% para 0,08% do número de trabalhadores; e os confirmados se mantiveram em 0,04%.
De acordo com os presidentes do SindusCon-SP, Odair Senra, e do Seconci-SP, Haruo Ishikawa, o aumento geral de casos no País motiva a indústria da construção a ter um cuidado redobrado em suas atividades.
“Neste cenário preocupante, precisamos manter o rigor nas medidas de prevenção para preservar a saúde nos canteiros. Não podemos descuidar das medidas básicas de medição de temperatura antes do ingresso, e de higienização constante das mãos, ferramentas e Equipamentos de Proteção Individual (EPIs). Devemos orientar permanentemente sobre a necessidade de afastamento na obra e na área de vivência, e o uso e descarte corretos de máscaras”, recomendam Senra e Ishikawa.
Nesta 28ª rodada, foram obtidas respostas de 41 empresas, responsáveis por 520 obras, envolvendo 34.580 empregos diretos e terceirizados, de 12 a 18 de novembro.
Principais resultados da 28ª Pesquisa:
0,08% afastados por suspeita de Covid-19;
0,04% afastados por confirmação da doença;
516 obras em andamento e 4 paradas;
98% do pessoal estão em atividade;
100% das empresas adotam medição de temperatura e higienização das mãos, dão orientações diárias sobre prevenção, e higienizam e realizam demarcações em áreas de vivência;
98% fornecem máscaras para o transporte, orientam sobre limpeza dos Equipamentos de Proteção Individual e afixam informativos impressos sobre a Covid-19 nos locais de circulação;
93% fornecem máscaras para utilização na obra, realizam limpeza de EPIs e ferramentas e instituem horários escalonados para entrada, saída e refeições;
88% realizam outras práticas para a prevenção da contaminação entre os trabalhadores e a comunidade e distribuem informativos eletrônicos de orientação.
Veja os relatórios completos das pesquisas:
• 7ª à 12ª
Fonte: CBIC