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Retomar obras paradas é uma das ações que podem fomentar 1 milhão de empregos
Indiscutível a importância da Indústria da Construção para a recuperação da economia nacional tanto por sua alta capacidade de geração de empregos quanto de renda. A retomada das atuais obras paralisadas é uma das propostas defendidas pela Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC) que podem representar a geração imediata de 1 milhão de empregos formais no país.
A retomada das construções, como mencionado pela colunista Miriam Leitão (O Globo), ativaria as contratações, provocando um efeito em cadeia na economia. “O desemprego cai, o consumo aumenta e os investimentos aceleram. A indústria de materiais de construção cresce, os serviços relacionados às obras também. Sem a retomada da construção civil, a recuperação não será completa”.
Atualmente o setor é responsável pelo emprego de quase dois milhões de trabalhadores formais no País, após anos consecutivos de perdas de vagas, segundo o Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), da Secretaria Especial de Previdência e Trabalho do Ministério da Economia.

Temas estratégicos para a retomada do setor e o consequente desenvolvimento do País serão destaques no próximo Encontro Nacional da Indústria da Construção (Enic), que reunirá cerca de dois mil participantes em torno de debates sobre questões relacionadas à inovação, sustentabilidade, infraestrutura, relações trabalhistas e negócios.
Promovido pela CBIC e realizado pelo Sinduscon-Rio, com a correalização da Ademi-RJ e do Seconci-Rio, o 91º Enic será realizado de 15 a 17 de maio, no Rio de Janeiro.
O evento reunirá empresários, executivos e profissionais da construção civil e da incorporação imobiliária, dirigentes dos Poderes Executivo, Judiciário e Legislativo em âmbito nacional, estadual e municipal, além de arquitetos, especialistas brasileiros e internacionais, acadêmicos, estudantes e profissionais da imprensa.
Fonte: CBIC
Foto: Zukiman mohamad /pexels,