A Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC) reforçou, em entrevista ao jornal Estado de São Paulo, a importância da redução de empréstimos com recursos do FGTS para aquisição de imóveis usados. O setor defende que o fundo seja direcionado para impulsionar novos empreendimentos, visando a geração de empregos. A entidade detalhou que aproximadamente 50% das unidades financiadas pelo programa Minha Casa Minha Vida (MCMV) atualmente são imóveis usados. Já na linha Pró-cotista, direcionada à classe média, 70% das unidades são usadas, apontou a entidade.

 

De acordo com o presidente da CBIC, Renato Correia, em certas regiões do país não há oferta suficiente de imóveis novos, porém é necessário equilibrar a alocação dos recursos destinados ao financiamento de imóveis usados. Corria ressalta que, com a redução da captação de recursos da poupança, a Caixa tem se voltado mais ao FGTS para conceder empréstimos, mesmo para a aquisição de imóveis usados.

 

Correia afirmou que é primordial estimular a construção de novos imóveis para promover a geração de empregos. “O FGTS destina-se ao financiamento habitacional, mas é crucial que haja uma lógica de retroalimentação. A compra de imóveis usados também gera empregos, porém, em menor escala se comparada à aquisição de novos”, declarou ao jornal.

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Fonte: Agência CBIC